Hoje comecei a fazer o protótipo do azulejo em meio-relevo que tenho de reproduzir para uma pequena fachada de uma casa em Olhão.
Das outras vezes que fiz protótipos de azulejos deste tipo, optei por gravar os motivos directamente no gesso e trabalhar em negativo – técnica que exige maior atenção para não se trocarem os côncavos com os convexos, mas que permite trabalhar com mais rigor e precisão.
Desta vez, não sei porquê, resolvi começar por fazer o positivo, que é o que à partida parece ser o mais lógico. Tive de cortar a placa de barro já há alguns dias, para que hoje pudesse estar em ponto de couro, aquela fase da secagem em que a peça apresenta a consistência adequada a poder-se trabalhar com precisão, sem se deformar, e passei o dia a escavar cuidadosamente todo o fundo à volta dos motivos até conseguir que estes ganhassem alguma volumetria – o tal meio-relevo.